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Esta semana recebi um link, através do grupo "Quero Metrô !" no WhatsApp, de um documentário que fala sobre a extinção criminosa do sistema de bondes nos Estados Unidos, extinção esta que foi uma obra capitalista (ou seria "capEtalista") da General Motors, companhia montadora de veículos automotores daquele país.
O vídeo, em inglês, mas legendado, foi exibido aqui no Brasil pelo canal por assinatura GNT, possivelmente na década de 1990, portanto a imagem e áudio não estão muito bons. Mas por um lado isso é até bom, pois o vídeo é triste, emociona e nos inconforma. Se estivesse em FullHD talvez tivesse um impacto muito maior ... uma série de atos absurdos, que mostram o que pode ser feito quando o interesse maior é o dinheiro, em detrimento dos interesses e bem estar do povo.
No Youtube, este vídeo está dividido em 6 partes, que postei abaixo. Eu baixei todas as partes, uni e montei o vídeo inteiro, e estou armazenando-o no servidor para disponibilizar também neste tópico.
O arquivo completo tem aproximadamente 50 minutos de duração. Separe um tempinho pra ver, um saco de pipocas, e talvez um lenço para as lágrimas. Aproveite o dia de domingo, que normalmente não tem uma programação interessante para assistir, ou então assista as partes uma de cada vez. Vale a pena, só não deixem de ver. É importante, e assistir este filme com certeza vai mexer com o nosso brio e abrir os olhos e consciência do que podem estar fazendo por aí, inclusive aqui no Brasil.

Parte 1:



Parte 2:



Parte 3:



Parte 4:



Parte 5:



Parte 6:

Abaixo o vídeo completo:

Olá pessoal....Estes fatos tiveram grave repercussão no Brasil e o resultado vecês conhecem: a extinção total dos bondes no Brasil. No Rio de Janeiro, Carlos Lacerda foi o artífice dessa obra nefasta que deixou como herança uma legislação que produziu um aborto conhecido como Fetranspor...
Os bondes da Light e da Cia jardim botânico teriam uma vida útil mais longa se tivesse havido investimentos e muitas linhas ainda poderiam estar rodando. Os exemplos do Alto da Boa Vista, Ilha do Governador, e Campo Grande são alguns que poderiam estar rodando. O preço das passagens estava congelado há muitos anos e não havia interêsse do governo em aumentá-lo, e quando as concessões expiraram em 1960 e 1963 respectivamente, não houve interêsse em renová-las. Empresários lusitanos do setor de transporte agradeceram e recompen$aram regiamente o governador. A tática foi a mesma empregada na extinção das ferrovias: sucatearam, para extinguir em seguida e no caso do desastre ocorrido em 2011 em S. Teresa foi a mesma coisa, só que o clamor popular impediram a erradicação do sistema. Criminalmente, o culpado pelo acidente foi o motorneiro falecido, e nem a justiça nem o M.Público conseguiram colocar as mãos no Sr. Júlio Lopes, como era de se esperam num país como este....Abraços...