Fórum de debates Trilhos do Rio

Que coincidência, Hugo !
Consegui ontem esta matéria sobre um choque de trens na EFRdO, entre Miguel Couto e Heliópolis. Também foi publicada no Jornal "A Noite", assim como a última e excelente matéria postada por você.
Me chamou a atenção a precariedade de operação dos trens. Não que seja novidade para nós, mas isso sempre assusta ... vejam a matéria, de 02 de julho de 1939:

INHAUMA - noticias da Rio Douro. Reparem aquele predio de esquina que ele vai aparecer na outra foto.

Nessa foto, à direita bem ao fundo, o predio que está na outra foto. De Inhauma.

Gente, vcs estão me ensinando muita coisa e coisa que eu diria VEEMENTEMENTE que nunca houve... num dos casos, quando dos recolhimentos de noticias nos jornais sobre nossos trilhos no Rio, me pareceu ver algumas informações que a bitola estreita já teve vez na estação de D Pedro II... além de ter ido ora para Alfredo Maia, ora para Francisco Sá... e vice e versaaa e versa e vice... até que puseram no Face uma foto que já era conhecida minha mas que nunca tinha visto os detalhes... aqui a ponho:

Caramba !
Bitola mista ! ! !

Isso também é novidade para mim !

Acidente em Nova Iguaçu (1951)
Esse foi sinistro ...

Publicado no Diário da Noite em 07 de junho de 1951.

Não sei como copiar esta notícia deste site, mas é mais uma notícia sobre o acidente.

Página 09

http://news.google.com/newspapers?nid=0 ... e&hl=pt-PT

Esse acidente deu muito o que falar... conversando com um ferroviario residente em Mesquita, no ano 2001, (eu já sabia desse acidente e tenho varias fotos dele tirada de uma revista chamada "Noite Ilustrada", onde vemos cadaveres carbonizados abraçados, cenas realmente chocantes, tanto que não me disponho a pô-las aqui. Mas as fotos me davam uma impressão de algo estava errado na história contada pela imprensa.), mas conversando com esse senhor, ele disse que a história era um pouco diferente: o caminhão realmente morreu em cima dos trilhos. Veio o trem veloamente. O maquinista aplicou o freio rapidamente e essa parada repentina teria feito como que o pantografo arrastasse com um tranco a rede aerea que caiu sobre os dois primeiros vagões. O pessoal foi todo eletrocutado na hora... as chamas vieram depois e aí carbonizaram os corpos. Na revista fala que o motorista e o auxiliar não morreram, sendo presos dias depois. Este senhor trabalhava na Central, nesta época, como operario da rede aerea e sinalização. O que me levou e leva a pesquisar esse e outros acidentes, com devido respeito à vitimas, feridos e mortos, diz-se a fazer um levantamento dos numeros das unidades eletricas e locomotivas. Desse acidente não consegui, até agora, identificar a unidade sinistrada.

Mais uma noticia sobre os ultimos momentos da ex-Rio Douro:

Eu vi essa notícia esse semana mesmo, Hugo ! Nossa, estamos com a linha de pesquisa muito próxima !

Tenho umas boas que encontrei, mas estão lá no serviço ... vou colocar em um pen drive e postar aqui.